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06 abril 2011

ARTIGO

Maçom, sorria
Ir:. Aloisio Guerra 

Apesar dos tempos difíceis que atravessamos, é preciso sorrir.  Gosto muito de um decalque divulgado pelos Evazngélicos:  "SORRIA, JESUS TE AMA".
Todos já ouviram a expressão:  "Rico ri à toa".  Aqui se considera a riqueza fácil, material.  Ora, todo aquele que tem um bom relacionamento com Deus e com as pessoas, como bom filho de Deus, por exemplo, deve sempre se considerar, espiritualmente, um milionário, por ser um agraciado por Deus,.
O Maçom também tem motivo de sobra para rir à toa, até pelo simples fato de ser Maçom.  Conheço vários Maçons que assim se consideram.
Quanto a mim, continuo afirmando, os dois maiores momentos da minha vida:     
a) Quando fui Ordenado Sacerdote; 
b) Quando fui Iniciado Maçom!
Precisamos provar que somos sustentados pela fé e pela esperança que nos torna 'Maçons Felizes'.  Se dos santos foi dito:  "Um santo triste é um triste santo", também do Maçom vale dizer:  "Um Maçom triste é um triste Maçom".
Nietzsche disse que só acreditaria na Igreja quando visse os cristãos saindo da missa dominical com caras de ressuscitados e não de pecadores.
O mesmo vale para nossa Maçonaria.  Os outros precisam acreditar ao ver-nos saindo do Templo Maçônico, não pessimistas, lamuriantes, criticando tudo e a todos, mas homens contentes, otimistas apesar de tudo, dispostos a contribuir para um mundo menos imundo, a ajudar em tudo aos mais carentes, espiritual e materialmente.  
Precisamos testemunhar que somos pessoas interessadas somente no bem.  Que os Profanos olhem para nós, com admiração, pensando:  "Ele é Maçom, por isso é tão feliz".
Se acreditamos que o Filho do G:.A:.D:.U:. resssuscitou, temos que ressuscitar com Ele, para uma vida digna, uma vida dedicada ao bem comum, em ações concretas.
As pessoas andam muito tensas, por vezes à beira do stress.  Não sorriem, não perdem tempo para se deleitar com a beleza e o perfume de uma flor.  Não brincam mais como ou com as crianças.
Pois bem, o Maçom tem o dever de reverter essa situação.  Sorrindo e fazendo os outros voltarem a sorrir.  Muitos não ataentaram para o valor do sorriso que custa tão pouco, mas com um imensurável valor. 
Precisamos mostrar a força renovadora da Maçonaria!  Para os 'insossos' desanimados, sejamos o 'sal da terra' (Mt 5,13);   para os  pessimistas que vivem no escuro, desnorteados, sejamos a 'luz do mundo' (Mt 5,14).
Nossa garantia nos foi dada pelo Filho do G:.A:.D:.U:.    Nosso grande trunfo é a Esperança!  Contra tudo e contra todos, não a percamos.   Por Deus, esqueçamos a a Maçonaria do tempo da Independência, da Abolição, da Proclamação da República...   Esqueçamos o ontem.  Vivamo-la HOJE.
Cheios de Confiança, Fé e Esperança.    Vencendo, etapa por etapa, venceremos o mundo, sabendo temperar nossas ações com o sal e a luz do amor fraternal.   Amor verdadeiro que se concretizará na solidariedade, espiritual e material.
O Maçom deve e precisa ser um otimista ("O otimista pode errar;  o pessimista já está errado'), procurando subir (a Escada de Jacó está à nossa disposição), degrau por degrau, confiando sempre que o melhor vai acontecer.   E acontecerá.
Por isso, sorria, Maçom!!!

Do livro "O Amem Maçônico" (pág. 89), de Aloisio Gues, publicado pela Editora Maçônica "A Trolha" Ltda, Londrina-PR, set 2008)

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