Já encontramos muitas pessoas dominadas por este terrível companheiro, em vários tipos de sociedade: nos clubes de serviço, nas congregações religiosas, nos clubes sociais, nas entidades de classe, e até no âmbito familiar.
Enriquecido por ele o indivíduo quer, por todas as maneiras, que suas idéias sempre prevaleçam, que o cargo mais importante lhe seja destinado (muitas vezes indefinidamente), que honras lhes sejam prestadas constantemente visto ser o mais importante, inteligente ou astuto, enfim, que todas as atenções sejam voltadas para ele.
Ignorando a lição que o Mestre do Universo nos ensinou (há mais de dois mil anos!) de que os últimos serão os primeiros, julga-se detentor do mais sagrado direito de conduzir seus semelhantes.
E, se não consegue, afirma ser um injustiçado e que aquela pessoa está contra ele.
Meus Irmãos: a vivência nos demonstrou, por diversas vezes, que aquele Irmão que não quer ocupar cargo em Loja, sempre se destaca quando eleito.
Não sabemos se por sua humildade, por sua compreensão ou por sua inteligência.
E já constatamos, também, que os orgulhosos, aqueles que se julgam superiores aos outros por questões pessoais, por vaidade ou pela ânsia do poder e pelo poder e para atendimento de ambições pessoais, são os piores dirigentes.
E pior é quando se trata de um Maçom, pois estará cometendo perjúrio ao violar seus juramentos.
A pessoa orgulhosa não consegue reconhecer sua própria pequenez, não consegue ver como é insignificante diante da vontade do Criador.
Seu orgulho leva-o ao egoísmo, quando começa a colocar seus próprios interesses acima do bem coletivo.
E tudo isto acontece porque ele é ignorante, vivendo na obscuridade, num mundo de ilusão, por não conseguir encarar o brilho da luz do conhecimento.
O verdadeiro Maçom deve começar seu dever de casa afastando o companheiro Orgulho, que fatalmente o levará ao Egoísmo.
Com o coração aberto “limpo e puro”, precisa se esforçar para aprender a trabalhar em equipe, colocando o bem de seus Irmãos, da sua Loja e da nossa Sublime Ordem, acima de suas vaidades, e jamais se esquecer da transitoriedade desta vida e da eternidade da vida espiritual.
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