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18 novembro 2009

O que a sociedade espera da Maçonaria


A Maçonaria é uma associação voluntária de homens livres, cuja origem se perde na Idade Média, se considerarmos as suas origens Operativas ou de Ofício. Modernamente, fundada em 24 de junho de 1717, com o advento da Grande Loja de Londres, agrupa mais de onze milhões de membros em todo o mundo. É o mais belo sistema de conduta moral que pretende fazer com que o Iniciado seja capaz de vencer suas paixões, dominar seus vícios, as ambições, o ódio, os desejos de vingança e tudo o que oprime a alma do homem. Assim, o Iniciado torna-se exemplo de fraternidade, de igualdade, de liberdade absoluta de pensamento e tolerância.

Em função disso, os objetivos perseguidos pela Maçonaria são: ajudar os homens a reforçarem o seu caráter, melhorar sua bagagem moral e espiritual e aumentar seus horizontes culturais. É uma sociedade fraternal que admite a todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de sempre ir em busca da perfeição.

É absolutamente tolerante com todas as pessoas, ensinado aos Iniciados que é mister respeitar a opinião de todos, ainda que diferentes de suas próprias, desafiando a todos a mais sincera Tolerância. A Ordem não visa em hipótese alguma a lucro ou a benefício, pessoal ou coletivo.A Maçonaria exige de seus membros respeito às leis do país em que cada Maçom vive e trabalha. Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que os Maçons têm como cidadãos. Na realidade, esses princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.

A Ordem induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos (ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade), com uma sincera esperança de que o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora da Humanidade. É por isso que os Maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo escolhido pelos povos. Para um Maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra. E, portanto, não dará nenhuma proteção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.

Em suas Lojas, é expressamente proibido o proselitismo religioso e político, garantindo assim a mais absoluta liberdade de consciência, o que lhe permite permanecer progressista, sobrevivendo às mais diversas doutrinas e sistemas do mundo. O sistema está assente sobre a busca (por parte de cada Irmão, no seu trabalho dentro da Ordem e respectivo ao seu Grau) de um aperfeiçoamento interior, em busca da perfeição, para fazer-se um homem bom, um homem melhor. Conseqüentemente, um homem preparado para a sociedade.

Quando nos encontramos no ambiente fraterno das nossas reuniões, este momento nos propicia a concentrar nossa atenção e esforços para melhorar nosso caráter, vida espiritual, desenvolver um sentido de responsabilidade, exercer nossa tolerância e fraternidade. Dessa forma, meditamos profundamente sobre a nossa missão na sociedade, recordando-nos neste momento dos valores repassados através dos tempos, cujo cultivo nos possibilita buscar e chegar perto da verdade. Verdade esta que procuramos aplicar na justiça social e na mais estreita solidariedade entre os homens.

Nesse sentido, a sociedade espera que a Maçonaria continue a ser o que sempre foi no seu mais puro espírito, para que seja concretizado um mundo melhor onde seja respeitado o princípio supremo da LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

Trabalho realizado pelos Irmãos Almir José Silva (C.·. M.·.), Clovis Donisete Melato (C.·. M.·.), Osvaldo Oshiro (A.·. M.·.), José Ladvam Vieira Gabriel (A.·. M.·.), José Carlos Maruoka (A.·. M.·. ), José Luiz Gonçalves Mendes (A.·. M.·.), José Teodoro Ferreira (A.·.M.·.) e Alex Sandro Pires Loureiro (A.·.M.·.)

Referência Bibliográfica: Internet - Antologia Maçônica – Ambrosio Peters e Caderno de Pesquisa Maçônica – Vol. 10 – Autores diversos

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