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04 novembro 2010

DIREITOS HUMANOS

Corte de Direitos Humanos pede 
investigação pela morte de jornalistas

Um dos assassinados foi o Irmão F. Gomes, membro ativo e regular da Loja Maçônica Frank Shermman Land, de Caicó, vinculada ao GOIERN


A Relatoria para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou o assassinato dos jornalistas José Pontes de Souza e Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, e pediu ações ao governo do Brasil.

Em um comunicado divulgado em Washington, onde fica a sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), à qual é vinculada a CIDH, a relatoria solicitou às autoridades "a realização de investigações rápidas e diligentes para esclarecer o motivo dos crimes, identificar e sancionar adequadamente os responsáveis".

O repórter Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, trabalhava na rádio Caicó e foi assassinado em 18 de outubro em frente à sua residência. Ele era Irmão Maçom, Mestre ativo e regular da A:.R:.L:.S:. Frank Shermman Land, do Oriente de Caicó.

José Pontes de Souza era diretor e presidente do jornal Entre-Rios, da cidade fluminense de Três Rios, e foi morto em 30 de outubro em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro.

Citando informações do Brasil, a relatoria assinalou que recentemente, F. Gomes havia denunciado uma suposta compra de votos em troca de droga por parte de políticos da comunidade de Caicó, no primeiro turno das últimas eleições gerais brasileiras.

A relatoria "exortou" o governo a brasileiro "impedir a impunidade destes crimes com o impulso decidido das investigações, o julgamento e sanção adequada de quem forem os responsáveis, assim como a justa reparação aos familiares das vítimas".

No final do mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) já havia pedido às autoridades brasileiras que investigassem e punissem os responsáveis pela morte de F. Gomes.

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